terça-feira, 14 de junho de 2011

FOME


Sensação pela qual o cérebro indica que o corpo necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida” (do latim faminem).Ou seja a fome poderia representar uma característica positiva do ser humano se não fizesse referência aos casos de má-nutrição/desnutrição ou constante privação de comida entre as populações, como o termo é mais utilizado.
O fenômeno social da fome, passado de geração, constrói a identidade do faminto, um ser subclassificado por si mesmo como indigno de se pensar igual ao indivíduo que come, e portanto, indigno de se atribuir direitos, de ser cidadão.
A fome é um fenômeno contínuo, persistente e crônico nas mesmas regiões do país, afetando a mesma população, por isso é definida como um problema endêmico que pode atingir até varias gerações da família.
Veja alguns aspectos determinantes da fome:
-guerra entre as nações;
-guerra civil (interna);
-contaminação;
-escassez de alimentos por produção insuficiente ou condições climáticas desfavoráveis;
- sistema político-econômico.

Os números de desigualdade social no país perduram há 25 anos e representa uma absurda concentração de renda. Segundo dados do PNUD 2010, mais de 50% da população do Brasil detém menos de 3% das propriedades rurais e apenas 46 mil proprietários são donos de 50% das terras. De 126 países analisados, o Brasil está entre os 10 com maior desigualdade social.



Como nutricionistas devemos explorar mais esse tema, para poder aproveitar toda e qualquer oportunidade para reduzir as desigualdades no nosso país.

 

 


 

 

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