Algumas verdades:
- Apenas 5% dos casos de obesidade são de origem tumoral, endócrina e /ou sindrômica, ou seja, dificilmente é causada por um problema hormonal;
- Para a obesidade, não existe classe social, ou seja, ela não é uma doença de "pessoas ricas", como alguns acreditam;
- A educação alimentar e nutricional é uma aliada no controle da obesidade, o que derruba o mito de que basta que o indivíduo "feche a boca" para perder peso;
- É possível consumir diferentes grupos de nutrientes de forma saudável, contrariando os defensores de que carboidratos e gorduras são vilões da obesidade;
Segundo o Ministério da Saúde, " a obesidade pode ser compreendida como um agravo de caráter multifatorial envolvendo questões biológicas, históricas, ecológicas, econômicas, sociais, culturais e políticas." Apontada como um novo desafio em saúde pública inserida na transição epidemiológica, alimentar e nutricional iniciada na década de 80, a obesidade está relacionada à globalização, ao consumismo, ao sedentarismo, aos avanços tecnológicos, ao padrão estético, ao estresse a até mesmo à violência.
Estudos recentes mostram que, devido à insegurança urbana, as crianças estão ficando mais tempo "presas" dentro de casa onde ficam limitadas em seu gasto calórico ao trocar atividades físicas por brinquedos eletrônicos. A obesidade é condição de risco para patologias como diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias, entre outras.
O combate a obesidade precisa ser prioridade, pois as definições dos hábitos alimentares na infância acarreta consequências para a vida toda. O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida é essencial para o futuro.
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