“Sensação
pela qual o cérebro indica que o corpo necessita de alimento para
manter suas atividades inerentes à vida” (do latim faminem).Ou seja a
fome poderia representar uma característica positiva do ser humano se
não fizesse referência aos casos de má-nutrição/desnutrição ou
constante privação de comida entre as populações, como o termo é
mais utilizado.
O fenômeno
social da fome, passado de geração, constrói a identidade do
faminto, um ser subclassificado por si mesmo como indigno de se
pensar igual ao indivíduo que come, e portanto, indigno de se
atribuir direitos, de ser cidadão.
A fome é
um fenômeno contínuo, persistente e crônico nas mesmas regiões do
país, afetando a mesma população, por isso é definida como um
problema endêmico que pode atingir até varias gerações da
família.
-guerra
entre as nações;
-guerra
civil (interna);
-contaminação;
-escassez
de alimentos por produção insuficiente ou condições climáticas
desfavoráveis;
- sistema
político-econômico.
Os números
de desigualdade social no país perduram há 25 anos e representa uma
absurda concentração de renda. Segundo dados do PNUD 2010, mais de
50% da população do Brasil detém menos de 3% das propriedades
rurais e apenas 46 mil proprietários são donos de 50% das terras.
De 126 países analisados, o Brasil está entre os 10 com maior
desigualdade social.
Como
nutricionistas devemos explorar mais esse tema, para poder aproveitar
toda e qualquer oportunidade para reduzir as desigualdades no nosso
país.
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