quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sibutramina

Depois de ser proibido seu uso nos EUA, Canadá e Austrália, a Anvisa ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não finalizou a decisão de proibição aqui no Brasil. Há estimativas que consideram que pelo menos 5 milhões de pessoas no Brasil precisam do remédio. Antes das restrições e da suspensão da droga em outro países, cerca de um milhão de brasileiros usam regularmente a sibutramina e os derivados de anfetamina (femproporex, dietilpropiona e mazindol) A única droga para o tratamento da obesidade que continuará liberada será o orlistate (Xenical), que atua diretamente no intestino, reduzindo cerca de 30% a absorção de gordura.

Motivos:


Segundo a Anvisa a sibutramina é considerada de "baixo coeficiente de efetividade de redução de peso e pouca manutenção de perda em longo prazo. Além disso estudos indicam possível aumento de risco cardiovascular entre todos os usuarios."
Para complicar a mesma acredita que "os medicamentos anorexígenos anfepramona, femproporex e mazindol, por sua vez, apresentam graves riscos cardiopulmonares e do sistema nervoso central. Esses fatores tornam insustentável a permanência destes produtos no mercado, mesmo se forem consideradas as melhorias já implantadas no processo de controle de venda destes medicamentos."

Estudos:
Os beneficios não superam os riscos. Esse é o principal argumento da Anvisa. "Quase nenhum outro país tem sibutramina. As anfetaminas também estão diminuindo, e não há noticias de que isso piorou ou atrapalhou o tratamento da obesidade"

Contra indicações da Sibutramina
  • Hipertensão não suficiente controlada;
  • Hipertensão pulmonar;
  • Condições psiquiátricas como bulimia nervosa, anorexia nervosa, depressão forte, ou mania pré-existente;
  • Alargamento da glândula da prostata com retenção urinária;
  • Lesões existentes na válvulas cardíacas, doença coronária, insuficiência cardíaca congestiva, arritimia sério e infarto do miocárdio anterior;
  • Glaucoma de ângulo fechado;
  • Hipertiroidismo;
  • Infarto ou ataque isquêmico transiente;
  • Pacientes abaixo de 18 anos de idade;
  • Mulheres grávidas ou lactantes;
Fontes:
andreiatorres
papodegordo
G1
Anvisa






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